segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Diário das leituras /fichamentos elaboração do meu artigo:

Diário das leituras /fichamentos elaboração do meu artigo:

Alfabetismo Funcional
Realizei meu estágio nas salas da EJA, e este assunto chamou-me a atenção, porque os alunos até conseguiam ler frases, palavras, textos pequenos, porém não sabiam interpretá-los, ou seja, não sabiam do que se tratava o que estavam lendo. Comecei a pensar nesta dificuldade que atinge milhões de Brasileiros em todos os faixas etária, e em seguida comecei a pensar na possibilidade de fazer a pesquisa científica sobre analfabetismo funcional.

Foi muito difícil, não sabia nem como planejar uma investigação, uma estratégia de pesquisa porque, era algo desconhecido pra mim. Mas aos poucos fui buscando, lendo, adquirindo um pouco de conhecimento sobre o assunto escolhido por mim, e o mais importante, observando na prática as dificuldades dos alunos da EJA, em compreender títulos, textos e frases curtas apesar de saber ler, escrever e contar. A partir daí comecei a ler artigos relacionados ao assunto analisar o quanto o analfabetismo funcional faz um entrave na vida de uma pessoa, principalmente na vida profissional, diante de um mercado tão competitivo que exige habilidades na área da leitura, escrita e interpretação. E através de outros artigos comecei a dar os primeiros passos. O tempo foi curto e limitado e não permitiu buscar, analisar, investigar outros materiais como livros disponíveis, editados por doutores no assunto. O qual pretendo ler quando começar a escrever o meu artigo de conclusão do curso.
Foram muitas as correções da professora, começando pelas normas da (ABNT) ao qual ainda não consigo dominá-la, na conclusão, no resumo, na fundamentação teórica que sustenta o artigo etc..
Quero aprender e estou disposta a realizar uma boa pesquisa de conclusão de curso, pois o assunto é preocupante e urgente.
Como disse no parágrafo anterior o tempo foi remido, e o meu artigo ficou com pouca fundamentação teórica, inclusive mencionada pela professora Marilza.

Segue algumas fundamentações que usei no artigo.

Segundo Gumperz a escrita não é mais apenas um meio de armazenar e transmitir informações e, sim, a tecnologia fundamental sobre a qual as sociedades grafocêntricas são construídas tornando-se uma pré-condição de qualquer mudança ou progresso futuro (GUMPERZ, 1991)

Segundo Mortatti na atual sociedade brasileira, as práticas de leitura e de escrita possuem importância fundamental na vida dos indivíduos e em seu convívio social. Mortatti (2004, p.98)


A desvantagem do analfabetismo funcional segundo Coelho (2007) é que a educação é fundamental para que todo o cidadão tenha dignidade e oportunidade na vida.

É possível perceber as mudanças sociais ocorridas com relação à leitura e a escrita quando se verifica que ser analfabeto na sociedade brasileira, antes da segunda metade do século XIX, não impedia que o indivíduo se inserisse nas diferentes práticas sociais, uma vez que as maneiras de se comunicar eram baseadas na oralidade e a escrita possuía função secundária. Galvão e Pierro (2007)

Segundo a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), publicada em 2014 pelo IBGE, Instituto de Geografia e Estatística, o analfabetismo tem caído no país, mas ainda alcança 13 milhões de brasileiros acima de 15 anos, o que corresponde a 8,3 % da população.

Segundo Botelho para que o analfabetismo funcional se erradique, que é hoje uma preocupação mundial, deve- se treinar e educar para uma boa qualidade no sistema educacional, com planejamento e investimento compatível com a nossa realidade. O custo da qualidade é a despesa do trabalho errado, mal feito, incompleto sem profissionalismo. É o analfabetismo funcional (Botelho, 2007)


Referências Bibliográficas:


Texto: MANUAL DE NORMALIZAÇÃO: normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, monografias, dissertações e teses
Organização: Prof. Dr. Flávio Leal

Videoaula: Como fazer um fichamento
Prof. Ivan Guedes


domingo, 9 de outubro de 2016

Atividade 5


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Faculdade de Educação – PEDAGOGIA EAD
Curso: PEDAGOGIA
Disciplina: Conteúdos e Metodologias da Matemática II
Carga Horária: 90 horas
Ano: 2016
Semestre: 6° Módulo:17 Unidade: 3
Professor (a): Eliane Aparecida de Souza Oliveira
Polo:Nanuque Aluno (a): Núbia Valquíria Rios Siqueira
Atividade V - Unidade 3
Medidas de comprimento, área, volume, capacidade e massa.

Faça uma análise das charges abaixo e liste informações, conceitos entre outros pontos importantes a cerca do estudo de medidas de comprimento, área, volume, capacidade e massa por você evidenciados.


A)Observei que os alunos utilizaram uma medida não convencional (sapato) para saber a largura e o cumprimento da mesa, para isto os alunos deverão decidir que tamanho de sapato deve usar.( A importância de usar medidas não convencionais para saber o comprimento e largura de um móvel)






.B) : Para obter o resultado os alunos deverão usar a balança para pesar a massa e a fita métrica para saber quantos milímetros de água tem em cada copo.( A importância de ensinar massa/ volume)








C: Pedro vai usar as medidas quilômetro/metro para saber a área percorrida e descobrir o caminho mais curto. (A importância de ensinar distância em quilômetros/metro










domingo, 28 de agosto de 2016

Caixa do Jogo Tapete Silábico

Tapete Silábico


Contém um jogo 

Regra do Jogo


     

FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA EAD




NÚBIA VALQUIRIA RIOS SiQUEIRA

Tapete das famílias silábicas.
Como ensinar as sílabas e a formação de palavras de forma lúdica.

Objetivos:
Formar pequenas palavras utilizando famílias silábicas simples.
Trabalhar a ortografia e a leitura.
Faixa etária: a partir de 6 anos.

Quando a criança é estimulada, a aceitação do novo se torna simples aprender a ler e escrever pequenas palavras,nessa faixa etária,que é um grande desafio.
Conforme a criança vai evoluindo de um estágio, é importante que ela conheça a grafia correta de algumas palavras. Por isso essa atividade ajuda nesse processo de alfabetização.
Para se obter um bom resultado as atividades propostas devem ser trabalhadas de forma continuada.
A criança aprende a ortografia de forma lúdica e vai consolidando a estabilidade motora do processo, concentrando-se na sílaba por escrever.

Como colocar esses conceitos em prática:
Material utilizado:
TNT colorido (45 cm X 80cm)
Diversos E.V.A as coloridos recortados em formato de um bolso.
Alfabeto móvel
Família silábica móvel
Cola quente
Como fazer:
Cole os bolsos de E.V.A no TNT.
Aplique as letras móveis do alfabeto em cada bolso.
Posteriormente, abasteça cada bolso com sua família silábica correspondente.

Procedimento:
Forme dupla ou grupo de três alunos e distribua o tapete.
Apresente uma figura e peça para que o aluno diga o nome dela.
Por meio do tapete, o aluno irá encontrar as sílabas correspondentes para a escrita dessa figura.
Ex: SAPO
SA encontrada no bolso da silábica S.
PO encontrada no bolso da família silábica P.
Evolução
Conforme as crianças vão evoluindo, além das figuras apresentadas, trabalhe outras formas  de jogar como:
Um aluno monta uma palavra e o amigo do lado lê a palavra formada.
Um aluno mostra a figura e o seu companheiro monta a palavras, e assim por diante.
Papel do professor.
O professor  fica responsável para mostrar (imagens, figuras ou oral).é importante que nessa hora ele seja um ajudador e orientador no processo da formação da escrita e leitura.


sábado, 30 de abril de 2016


Pedagogia Empresarial


Com a chegada da tecnologia o trabalhador teve a necessidade de produzir conhecimento e adquirir conhecimento, pois o mesmo realizava trabalhos repetitivos agora tem uma grande parcela no processo produtivo. As empresas sentem a necessidade de um profissional responsável pelos processos educativos dentro das empresas capaz de conduzir o processo de conhecimento nas mesmas.
A pedagogia empresarial se ocupa basicamente com os conhecimentos as competências, as habilidades e as atitudes diagnosticadas como indispensáveis e necessários à melhoria da produtividade.
pedagogo como instrumento de educação na empresa tem capacidade e os conhecimentos necessários para identificar, selecionar e desenvolver pessoas para o âmbito empresarial. Este profissional possui competências para trabalhar na área de recursos humanos, pois a pedagogia busca formar o homem para a vida, se preocupa com uma formação integral, crítica, seres pensantes, de opinião capaz de ver a realidade e modificá-la.
A pedagogia vive a procura de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem, apropriação de conhecimentos, tendo como alvo principal gerar mudanças no comportamento das pessoas de modo que estas melhorem tanto a qualidade da sua atuação profissional quanto pessoal. Melhoria da produtividade
Portanto em função de toda a mudança, ocorre à necessidade do pedagogo se tornar uma pessoa critica e visionária capaz de se adaptar a mudanças, mais flexível, e que contribua efetivamente para o processo empresarial, com objetivo primordial de se apresentar de forma prática e teórica a função da área de treinamento e desenvolvimento de pessoal, bem como sua utilização para alcançar objetivos organizacionais. Transmitir técnicas de levantamento de necessidades, elaboração, mensuração, programas de treinamento. E também compreender e elaborar formas de mensurar resultados em treinamento e desenvolvimento
 O pedagogo é um mediador do processo de aprendizado, pesquisador, gestor. Esse profissional tem domínio da ciência pedagógica que fundamenta sua atuação. O pedagogo empresarial cumpre um importante papel dentro das empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão de conhecimentos, com a função de qualificação de pessoal nas diferentes áreas do saber empresarial gerando qualidade e produtividade, pois a empresa também é um ambiente de aprendizado.



Referência bibliográfica:
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral.
Pedagogia Empresarial –
 atuação do pedagogo na empresa.
 Rio de janeiro: Wak Editora, 2003.

PEDAGOGIA%20EMPRESARIAL%20TENDENCIAS.pdf

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Plano de Aula - Teatro -Menina Bonita do Laço de Fita

Plano de aula

1)Título : Teatro da historia Menina Bonita do Laço de Fita (Ana Maria Machado.

2) Objetivos:
Compreender o teatro em suas dimensões artísticas e estética, histórica e social...
 Através do teatro (da história Menina Bonita do Laço de Fita), valorizar a produção e a apresentação do teatro estimulando a linguagem oral.
Desenvolver a imaginação a fantasia e a criatividade.
Perceber-se e perceber o outro como diferente, respeitar as diferenças.

3) Público alvo: Crianças de 4 a 7 anos de idade.

4) Material: Cenário, casinha para os fantoches (feita de papelão).  Fantoches de varetas dos personagens, (elaborados pelas próprias crianças). Uma menina de cor negra (como na história), um coelho bem branquinho, uma mulata (mãe),uma coelha pretinha e vários coelhos,brancos, listrados , malhados e pretos.(filhotes)
Texto da história Menina Bonita do Laço de Fita.
 Um fundo musical.

5) Desenvolvimento: Trabalhar as diferenças de maneira bem divertida e descontraída, através da peça de teatro com fantoches de varetas (da história Menina Bonita do Laço de fita).
Antes de apresentar a história conversar com as crianças que somo únicos. Temos nossas diferenças, com características que herdamos dos nossos familiares, que precisam ser respeitadas e valorizadas.
Apresentação do teatro:
Uma criança que tem o domínio de leitura faz a narração da história, e a medida que a história está sendo narrada, outras crianças, representarão os personagens, usando  os fantoches de varetas  e fazendo  suas falas. O resto da turma ficará na plateia.



História: Menina Bonita do Laço de Fita  ( Ana Maria Machado)

Narrador :

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar  quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
Fala do coelho:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas  inventou:­
Fala da menina:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
Narrador:
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
Fala do coelho:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
Narrador:
A menina não sabia, mas inventou:
Fala da menina:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
Narrador:
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
Fala do coelho:
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
Narrador:
A menina não sabia, mas inventou:­
Fala da menina:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
Narrador:
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
Fala do coelho:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
Narrador:
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
Fala da mãe da menina:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Narrador:
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...


6) Avaliação: A avaliação será feita pela observação do desenvolvimento de cada aluno, bem como a forma como ele se expressou oralmente e o seu desenvolvimento ao interpretar o personagem. Após a realização desta atividade, a professora também acompanhará a forma como os estudantes passarão a se tratar em relação às suas diferenças.