domingo, 27 de abril de 2014
Aspectos da Filosofia Contemporânea
História e Progresso
O século XIX é, na filosofia, o grande século da descoberta da história ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes.
A visão progressista da humanidade foi também desenvolvida pelo filósofo Auguste Comte, que atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências.
“saber para prever, prever para prover”
No séc. XX a ideia de progresso passou a ser questionada, pois servia de desculpa para legitimar colonialismos e imperialismos.
O MAIS adiantados – dominando os menos adiantados (atrasados).
“Passa-se também a criticar também a ideia de progresso das ciências e das técnicas, mostrando-se que, em cada época histórica e para cada sociedade, os conhecimentos e as práticas possuem sentido e valor próprios, levando em conta cada sociedade e sua historicidade”.
As Ciências e as Técnicas
No século XX, a filosofia passou a desconfiar do otimismo científico-tecnológico.
As ciências e as técnicas foram incorporadas a grandes complexos industriais e militares, que financiam pesquisas e definem o que deve ser pesquisado e como serão utilizados os resultados.
Exemplo: Complexo industrial-militar das grandes potências mundiais.
Razão Instrumental e Razão Crítica
A razão instrumental é a razão técnico-científica, que faz das ciências e das técnicas não um meio de liberação dos seres humanos, mas um meio de intimidação, medo, terror e desespero.
A razão crítica é aquela que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento instrumental e afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só se realizarão verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano.
Os ideais políticos revolucionários
A filosofia do séc. XX, passou também a desconfiar do otimismo revolucionário (anarquismo, socialismo, comunismo) e das utopias e a indagar se os seres humanos, os explorados e dominados serão capazes de criar e manter uma nova sociedade, justa e feliz.
http://weliandreicampelo.blogspot.com.br/2012/04
Filosofia
Zeca Baleiro
O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.
Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim.
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Para ninguém zombar de mim.
Não me incomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É minha inimiga.
[Hoje] cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora vagabundo.
Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.
Noel Rosa, 1933
Conclusão:
A música Filosofia do Zeca Baleiro retrata a realidade como o mundo,( pessoas) tem se portado. Um ser egoísta, indiferente onde não preocupa-se mais com o próximo e sim com a vida alheia do outro.
Vivemos numa sociedade hoje que é mais importante ter do que ser, e diante disso pessoas fingem, tornam-se hipócritas, para serem aceitos em determinados grupos.Vivendo uma vida de hipocrisia, fingimento.
Muitos acham que o dinheiro pode comprar tudo, esquecendo que a paz interior, alegria, felicidade! O dinheiro não pode comprar.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFicou muito bom Nubia, porém acho que essa música fala também de nos aceitarmos dentro do contexto que vivemos pra ser feliz. E somos o que escolhemos ser, temos essa "liberdade" pra escolher. Isso, penso eu, que é um esforço individual.
ResponderExcluirRaquel AC.