Paulo Freire
concebe educação como reflexão sobre a realidade existencial.
Articular
com essa realidade nas causas mais profundas dos acontecimentos vividos, procurando
inserir sempre os fatos
particulares
na globalidade das ocorrências da situação.
Aprendizagem
da leitura e da escrita equivale a uma releitura do mundo. Ele parte da visão
de um mundo em aberto, isto é, a ser transformado em diversas direções pela
ação dos homens.
Paulo Freire
atribui importância ao momento pedagógico, mas com meios diferentes, como práxis
social, como construção de um mundo refletido com o povo.
Para
Paulo Freire o diálogo é o elemento chave onde o professor e aluno sejam sujeitos
atuantes. Sendo estabelecido o diálogo processar-se-á a conscientização porque:
a. é
horizontalidade, igualdade em que todos procuram pensar e agir
criticamente;
b. parte
da linguagem comum que exprime o pensamento que é sempre um pensar a partir de
uma realidade concreta. A linguagem comum é captada no próprio meio onde vai ser
executada a sua ação pedagógica;
c. funda-se
no amor que busca a síntese das reflexões e das ações de elite versus povo e
não a conquista, a dominação de um pelo outro;
d. exige
humildade, colocando-se elite em igualdade com o povo para aprender e ensinar,
porque percebe que todos os sujeitos do diálogo sabem e ignoram sempre, sem
nunca chegar ao ponto do saber absoluto, como jamais se encontram na absoluta
ignorância; e. traduz a fé na historicidade de todos os homens como
construtores do
mundo;
f.
implica na esperança de que nesse encontro pedagógico sejam vislumbrados meios
de tornar o amanhã melhor para todos e,
g. supõe
paciência de amadurecer com o povo, de modo que a reflexão e a ação sejam
realmente sínteses elaboradas com o povo.




Oi Núbia tudo bem? Passando para ver seu blog e ele está lindo! Parabéns :) Conhece o blog da sua colega Nordélia? É esse aqui:
ResponderExcluirhttp://nordeliagarcia-pedagogia.blogspot.com.br
Abraço, Patrícia Prado